sexta-feira, abril 15, 2005

 

Faducho do herói esquecido - A Virgem Chorona

O Santana vai mas fica, fica a tristeza que não parte
E ficando vai partindo, deixa tristezas a quem tem saudade
Pois ora que ele fica, mas não exerce mais a arte
Ouvide agora senhores esta história sem maldade

Do rapaz que queria ser presidente desta republica ditosa
Cortaram-lhe os tendões à naifada, bandidos sem consciência
A ver o que fizeram de forma tão pérfida e maldosa
O Santana deu em fantasma, assombra partido sem clemência

Mas eu ainda me lembro da turba que o seguia
E as bases, a multidão, as gaijas e a malta que o adorava
Pois a Senhora Leite era contra e com ele não podia
E, enquanto o mundo lhe caía aos pés, LÁ BIRGEN IORÁÁÁÁVÁÁÁ.

Pois outro herói nacional esse grande rei-pescador
Foi representar a malta em Bruxelas deixou o reino na sua mão
Por ruas e vielas, pelos bairros andava o trovador
Da Figueira para a capital e estes foram os pregos do seu caixão

Pois da capital foi Portugal, e esse prego foi final quando a criança estava descansada
Caiu-lhe em cima o resto do rufias, de mãos bem adagadas e frias
Maaas o Pedro, como um bom português, e cheio de altivez, não teve medo de nada
Olhou de lado para os gaijos, e sem medo desafiou os 20 rufias

Vai daí pela calçada houve pontapé e murro, houve grossa bordoada
O Marcelo estava na TVI, espetou com ele para fora de lá
O Rodrigues dos santos levou tantas que já não se lembrava de mais nada
E ao fundo a irmã Lúcia coitadinha que se foi, LÁ BIRGEN IORÁÁÁÁVÁÁÁ.

No meio da porrada, pontapé e murro, a chover bordoada
Pediu apoio aos fantasmas do passado, chorando desesperado sem saber que fazer
Mas os fantasmas não responderam nada, deixaram-no levar porrada
E alguns mesmo, mais fortes e desafiantes, recusaram-se a aparecer

Ao ver-se abandonado por todos, o nosso herói em solidão
Fez um faducho, coitado sobre um bebé chorão
Na incubadora coitadinho o puto só levava no focinho
Enquanto chorava o amor da mãe, do pai e do irmão

Eis senão quando, os usuários prestamistas,
Mais o Sampaio, esse odiado velhaco, grande malvado
E o resto da trupe de comunas e socialistas
Olha para ele de lado e dá-lhe o final golpe de machado

Maas ai o Pedro não se fica, e desafiante lá do alto do seu poleiro
“Não me fico não me demites, demito-me eu, toma lá”
Vede senhores, o destino tomado nas mãos firmes do nosso primeiro
E, no meio da confusão, pedindo “mais não”, LÁ BIRGEN IORÁÁÁÁVÁÁÁ.

E ele foi congressos e entrevistas, debates e discussões
Doentinho coitado saltava às vistas, combatendo PS e televisões
A todos os fogos acudia nunca fugindo à luta e aos combates
Enquanto a saúde fugia e dizia carradas de disparates

Ai mostrava como era coitadinho atacado por todos os lados
Acabou por ficar mesmo sozinho, sem ninguém ligar aos seus recados
Perdeu as eleições valentemente, deixou a malta à espera da sua demissão
Foi uma coça veemente e uma derrota cheia de expressão

WORK IN PROGRESS

quinta-feira, abril 07, 2005

 

O choque tecnológico - there is another way



Abaixo está um pequeno manifesto a que gostaría de, modestamente, chamar "a Minha Importante COntribuição Séria e Esforçada para Tirar Rápida e Imediatamente o País do Buraco Onde Está" MICOSES TRIP BUE . " Esta nasceu de um comentário a Portugal pastiche, não obrigado" IN http://tascadacultura.blogspot.com/. "

Francamente, acho que uma verdadeira estratégia de diferenciação passa tanto pelas potencialidades que temos, como pelas sinergias que podemos desenvolver, para além das que JÁ desenvolvemos, como pelo know how já instalado.
A este propósito sou a lembrar que:
1) A proximidade do mar é um inegável factor de desenvolvimento, comercial, pois a vantagem de sermos, e passo a expressão, o cu da Europa, é que podemos também ser a cona (buraco de entrada) da Europa. Por outro lado, a nossa localização atlântica e quase de entrada mediterrânica, com um clima correspondente é também, como se sabe, um factor angariador de turismo.
2) As sinergias já existentes em termos de mão-de-obra permitem-nos, por outro lado considerar a emigração como uma vantagem competitiva no respeitante a custos. Parece-me aliás que esta seria uma solução para a qual o resto da Europa, dado o avançado controlo fiscal aliado aos interesses instalados não poderia, de imediato, adoptar podendo Portugal aproveitando-a ganhar algum tempo na corrida do crescimento.
3) Note-se ainda o know how instalado no país e espelhado em Bragança, que permite criar um pólo de turismo alternativo numa zona à partida sem vantagens aparentes nessa industria. E que até respeitáveis cidadãs comuns escrevem a revistas internacionais de forma a promovê-la.

Depois de meditar largamente neste assunto, parece-me que um caminho evidente seria precisamente, o do turismo alternativo.
Assim poderíamos aproveitar o mar para fazer um porto de águas profundas em Lisboa, outro no Porto e outro no Algarve. Por estes portos entraria na Europa toda a erva e haxixe, que seriam depois transportados nas linhas rápidas que tanta dificuldade têm dado a entender para que servem. Aproveitando já o influxo de polacas, checas, brasileiras e kosovaras em geral, incrementaríamos os bares de strip, casas de passe e prostituição em geral e até poderíamos pôr as moças a pagar alguns impostos que elas comem pouco, e assim os portugueses mesmo, mais aqueles que nacionalizássemos para o futebol e a corrida, poderiam viver dos impostos ou ser empresários. Ainda aproveitávamos para desregular o jogo e púnhamos uns ciganos com bancas de roleta na rua .
E assim virávamos a mesa a países como a Tailândia, o Laos com a imagem do turista janado a ver o pôr-do-sol, com uma moça de 1.90M a fazer-lhe uma massagem, depois das emoções fortes de perder uns milhares na banca do cigano.
Quais choques tecnológicos, podemos voltar a pôr o Dr. Lopes no poder e tornarmo-nos no país mais rico da Europa rapidamente.
É evidente que depois seria necessário criar toda a infra-estrutura, bancos especializados de apoio, serviços privados de medicina especializada, logística e transportes, revitalizar e redireccionar industrias como o vestuário, o calçado e o próprio do turismo tradicional, mas era mais fácil que andar a chocar a tecnologia, que a gaija ainda se vinga.
Pois é, eu sou assim. Esta cachola num pára!
Eu do Blogue ao parlamento!
Tascalhão ao governo!
Eu do Blogue a Primeiro ministro!
Santana a secretário de estado do turismo!
Jorge Coelho a secretário de estado da modernização e infraestruturas!
Isaltino a ministro das finanças!
António Vitorino a ministro dos transportes e administração interna!
Elsa Raposo a ministra dos negócios estrangeiros!
Manuela Moura Guedes a Ministra da Educação!
Salvemos o país! O crescimento antes de tudo!
Vivó Cash flow!
E os outros Flows todos!
Pib Pib Pib Pib!

Contem connosco!
Bem ajam

segunda-feira, abril 04, 2005

 

Concerto Mark Knopfler Pavilhão atlântico

Foi um bom concerto, não foi mau de todo.
O concerto à 6 anos na praça de toiros do Campo Pequeno foi fabuloso, foi mesmo o melhor concerto da minha vida. Kékungaijo há de fazer?
Não penso que mereça mais comentários.

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