quarta-feira, maio 27, 2009

 

a final


E eu até estava pelo Barça.
Pois é, para mim o Barça é a equipe que paga à Unicef para jogar por ela, é a equipe do Ronaldinho Gaúcho, o gaijo mais simpático do mundo (a rir, a rir, se o mundo acabasse à dentada, ficava cá ele). Pois é. Lá fora sou do Braça!
E isso é que foi do caraças, fui ver a final e, cada vez que o Barça atacava, eu levantava-me e aplaudia, daquela maneira pouco comedida do verdadeiro adepto (“Sim memo é qui éi!”, “pra cima deles, cum caraças”) (o “caraças” não era bem um “caraças” era outro “cara”… mas dava).
Azar dum caneco, cum caraças (aqui é “caraças” mesmo, não é “caralho”, “Azar dum caneco, cum caralho” fica mal) TODA A MALTA, mas toda a malta mesmo da cervejaria era do Man United.
Té as empregadas que são brasileiras. E é assim que se percebe que as brasileiras têm um nível de inteligência tão baixa como a maior parte da malta.
Porque a malta era do Manchester. Ok… não era bem. A malta era do Ronaldo e dos gaijos que o ajudam!
E foi isso que eu não percebi. Ainda tentei berrar que, se o Ronaldo se esforçasse na selecção o que se esforça no Manchester, até berrava por ele, NA SELECÇÃO!!
Se não, vamos todos por aí a fora berrar por uns camones quaisquer, só porque lá têm o Figo, ora o Figo foi jogador do ano MUITO antes do Ronaldo! E a malta não vai seguir o campeonato norte-americano SÓ por causa disso. Nem por causa do Beckham. Ou vai? Mesmo com o Abel Xavier? O preto que não usa restaurador Olex (toda a malta se lembra do “Branco com carapinha e preto com cabeleira loira não é natural, o que é natural e fica bem é cada um usar o cabelo com que nasceu”. Aquilo é que eram tempos, ainda o Louçã não sabia dizer “todos e a todas” e “coitadinhos dos cidadadãos e das cidadãs de cabelo Loiro com o qual NÃO nasceram” – o Miguel Portas atrás “Ó Xiiico, ca malta não é contra as loiras falsas” “não ó Miguel, tou só a tentar defender os pretos, sem dizer pretos” “mas ó Xico, fala dos gajos a imitar os pretos amaricanos” “não posso, tas outra vez a dizer pretos”… enfim, Olex, uma marca do imaginário pré– politicamente correcto) ou seja, o Abel Xavier, o cabrão do preto que teve a infelicidade de nascer com um braço a mais (“ó Xico, se usares “o braço a mais”, não precisas de dizer “preto” para te referires ao Abel, té porque, se usares, parece que tás a falar de medidas pessoais e a malta, que já sabe que o tu és homofóbico, fica confusa com o “braço a mais do preto” “ó Miguel, deixa lá de ler blogues de bêbados, que já ninguém te percebe!”) Prontos, ordem na mesa e no texto. Apesar do Figo, do Abel e do Beckham irem para a América (levam as patroas, a Spice, a loira tipo “noiva-do freddie-krugger-do-figo” e o Abel, não sei, só lhe vi o casino!, é casado?) mas o ponto, o ponto, o ponto, o PONTO é que
EU SOU DO BARÇA PRONTOS.
Não sou sócio, mas sou pelo Barça. E o Ronaldo, se quer que eu seja por ele, trate de dar corda aos sapatos na selecção, que é para isso que lá tá! E não é trotar tipo coudelaria de Alter do Chão, é marcar golos ou dar a marcar!
Aliás, acho que o Barcelona é das poucas equipes em que não se perdeu uma coisa importante: O gozo de jogar. Ok, já não há o sorriso do Ronaldinho. Mas toda aquela malta é malta simpática.

Por alguma razão a FIFA quis que aquela final tivesse o Barcelona, o que só mostra que a FIFA tem bom gosto, ou seja e por formas mais definidas, o mesmo gosto que eu. Se fosse o meu campeonato, também era uma final do Barcelona a ganhar ao Manchester.
O puto maravilha que marque golos à Albania.
Ou que os dê a marcar.
Porra
E deixem lá tar o Queiróz em paz, que o homem faz o que faz. Escusava de ter entrado com a conversa com que entrou tipo “esta merda tá toda partida e eu vou concertá-la e NÃO HÁ TEMPO PARA CRÍTICAS, É PRECISO É TRABALHAR!”). Vai-se a ver e ainda não se qualificou, mas também não se desqualificou, e tem feito um trabalho porreiro na selecção, que não é muito diferente dos ultímos 6 meses do Scolari. Não entrou com humildade, não entrou, pronto e então?

terça-feira, maio 26, 2009

 

franceses

Quem diz isso diz de um francês.
Ora já agora que tamos nissoele há três tipos, não quatro tipos de francês
O velho que sabe da vida, apesar de nunca ter saído lá da terra, com as rugas todas cavadas e que passa o dia bêbado (este é o quarto tipo, que aqui pus porque conheço alguns que nunca me perdoariam por me esquecer deles, com aquela bonomia que mata quem os trata mal de remorso)
O quaren… Cinquentão (xiii… como tempo passa) que percebe desta merda e tem calma, curte a vida os copos e as gaijas, com calma. Faz alguns erros, tipo levar um gaijo a um restaurante de nouvelle cuisine, mas o que gosta mesmo é dum belo prato de queijos e enchidos, acompanhados por um preparado alccólico ilegal ou em vias de o ser.
O político demagogo que lixou França, a explicar que ser de esquerda é que é ser um gaijo decente, e que ser corrupto até é compreensível, porque é um corrupto de esquerda que é uma pessoa boa (um bocadito como estes bandalhos daqui tentam ser)
O puto abaixo dos 40 que tenta ser “cool”. Não usam desodorizante, são infelizes, intelectualmente arrogantes, stressados e a duas gerações de voltarem a ser felizes.

 

felicidade

E aí está. Hás vezes um gaijo é feliz, prontos. Ele é isso mesmo, não pode só ser pressão, às vezes somos felizes. Com sorte ele há malta que até é feliz bastante tempo, porque ser feliz é uma questão de estado de espírito, não uma condição filosófica, como pretendiam os neo kiekgoaardianos e os pró nietchienistas, nos anos 80 quando andavam a tentar parecer filosóficos e engatar gaijas, para depois as tratar mal e as mandar à merda. Aliás, se formos a ver bem eram os mesmos gaijos que, para justificar as merdas que faziam, diziam que o homem é mau. Não é. A malta é a malta pôssa.
Às vezes é feliz, outras não. Outras não se sabe e outras tá tramado.
Mas às vezes sim.
Nem é uma questão de cultura, um preto do interior de África, sem saber o que vai comer amanhã, arreganha a tacha com um sorriso de felicidade só porque está sol, de uma maneira que um europeu que passa os dias a discutir a segurança social dificilmente percebe. Um tibetano ri-se e o tempo vai passando. Um alentejano (dos verdadeiros, que ainda falam com calma e riem devagar dos urbanó depressivos)são felizes porque pronto.Mas, fora os franceses, há dias de felicidade. Porque sim
Há outros que o são porque merecemos.
Outros é porque fazemos por isso.
É assim
.....
....
...
..
.
(os cabrões dos gregos que nos gamaram um Campeonato Europeu não têm direito de ser felizes.)

quarta-feira, maio 20, 2009

 

a portugalidade


O que é de facto uma merda, a crise, e termos os problemas de protagonismo que temos no país. Anda esta merda ainda de tanga e o que estes canhurros todos resolvem que é importante discutir, é se somos ou não europeus!
Pasme-se. Eu pasmei! Eu sou.
Prontos, eu cá sou europeu porque sou português e Portugal é na Europa e é por maioria de razão que consequentemente sou europeu. Assim como toda a malta que está na Europa. Menos os gregos, que vieram cá ganhar um campeonato Europeu e que, se a malta lhe reconhecesse o cariz mediterrânico eminentemente arábico, teria pregado com eles numa confederação de países do norte de África e escusávamos de ter perdido a taça da Europa para os gaijos. E assim havia respeito pela nobre arte do futebol! E como dizia uma professora minha, é o desporto que dá disciplina e ensina respeito. E isto para explicar que de vez famílias muito antigas da Beira, como os Bosingwa, ou alentejanos de gema como os betos, ou ribatejanos antigos como os pepes! Aliás família antiquíssima, muito amigos do Sr. D. Miguel, onde aprenderam a nobre arte do caceteirismo, como aliás grande parte dos ribatejanos.
Ao contrário de Vital Moreiras e amigos que ainda andam a discutir se são europeus!
Senhores, vão-se lavar!
Europeu que é Europeu faz distúrbios, matanças, guerras e coisas parecidas, basta ver nomes com algum cariz europeu, como Vlad Uzurpatorul, Gattamelata, John Hawkwood, Slobodan Milošević ou outros grandes europeus, que compreenderam realmente a Europa.
A Europa é isso. A malta por aqui já esqueceu, porque não temos castanha à séria praticamente desde que o Dom Afonso pregou uma salva de cacetada na sua saudosa mãe, a Senhora Dona Teresa, o que só prova que quem é filho de uma filha ilegítima, acaba sempre por dar porrada na mãe. Nos tempos dos Afonsinhos sim, dava-se porrada nos mouros, partia-se os cornos aos espanhóis e se a mãezinha não se portasse bem, ficava a saber o que custa a vida.
Perto disso, só tivemos depois a experiência dos Filipes, mas aí fora o Miguel Vasconcelos, não houve grande coisa (uma coisa que até hoje não percebi foi o que fez o Miguel para ficar dito que os revoltosos atiraram com ele de uma janela! Vão à Wikipédia, para ver se percebem porque é que o homem merece uma frase destas no rodapé da história, sem que ninguém depois nos explique porque é que o homem era traidor ou foi atirado.
Aliás essa dos Filipes até foi uma proto experiência Europeia para Portugal, engendrada por meia dúzia de gatos.
Fica assim expressa

This page is powered by Blogger. Isn't yours?