terça-feira, novembro 10, 2009

 

O que é a qualidade

Aqui há uns anos um grupo de Heavy Metal ganhou um prémio MTV music Awards.
Os gaijos subiram ao palco com casacos, bigodes e barbas.
Até aqui como de costume. E depois um dos selvagens sai-se com esta “This is for all the fans that believed quality was possible in Hevay Metal”
Esta frase teve algumas consequências que abalaram o mundo:
• Eu voltei a ouvir heavy metal (desde os bons tempos dos Maiden que parei)
• O Heavy metal melhorou substancialmente (basta ouvir System of a Down, Disturbed ou Ramstein)
• A Malta passou a considerar que não existem artes menores
Claro que quando o Lars Ulrich disse aquilo não estava a pensar no negativismo do unforgiven, de um velho que vai para a cova a pensar que se lixou por ter andado a vida toda a fazer o que os outros queriam.
Aliás e se bem me lembro, essa sessão dos Awards foi limpa pelos Metallica.
E é de tal maneira que hoje fala-se a sério em black metal, def metal, industrial etc.
Heavy é que já não. Excepto pelos Metallica, por sinal das bandas mais difíceis de encontrar no I Tunes Store. É a tal merda, “não é música que gostamos nem é freak nem é dum lugar qualquer esquecido no meio da fronteira do Turquemenistão: não é música”, “é pá mas há milhões de gaijos a ouvir os gaijos” “não percebem de musica, vão à puta cos pariu. Se quiserem ouvir Kylie Minougue Djoumani Tarbelé, Asa, Lhassa de Sela, A-há, Michael Jackson, sim senhora temos. Isso é música, nós gostamos. Agora uma merda tão funda que a merda dos 192 KBPS quase não chega, é difícil.
Tou de acordo. Se eu tivesse uma livraria global, o Saramago também não era publicado. Primeiro porque isto dos nobels (ou nobeis) portugueses começou com uma lobotomia frontal e não há sinais de que tenha melhorado. Depois porque gaijo que é gaijo tem colhões. A ver se o Saramago manda vir com a malta do Islão. Não, pois não? Pois não porque sabe que se arrisca a levar com dois 747zitos nos cornos ou em cima da casa e depois lixa a televisão. E lá tinha que vir o PC a condenar os camaradas do Islão, e depois voltava tudo à batatada na Europa Central (sou capaz de me estar a esticar, não me cheira que venha a existir batatada na Europa Central por causa do Saramago, mas a frase ficou boa.)
E diga-se de passagem, também um livro que se lê numa noite não é razão para se enxovalhar a crença de biliões de Marias e de Manueis.
O Xour Ulrich, por muito menos fez muito mais (muito menos é como quem diz, co cabrão do sevandija piolhento tá cheio da nota, mas não vai para a televisão dizer “Txii a bíblia anglicana é um catálogo de maus costumes, esses gaijos até deixam a paneleiragem e a fufagem casar!”
Pois é. E Não tá no Itunes. Quando um preto de merda que ninguém sabe se era preto pedófilo de merda ou branco pedófilo de merda enquanto vivia, vende lá mais musica que castanhas no São Martinho (agora que estes cabrões proibiram água pé. Antes quando dava mesmo para comer castanhas era ela por ela, ainda por cima o Michael estava vivo e, pronto, podia-se dizer que era pedófilo e branco de pintura, mas agora já não. É o rei da Pop e desgraçado do gaijo que não mostre que sabe as musicas todas do homem. Note-se que no exactíssimo mesmo dia morreu a Farrah Fawcet. Provavelmente o máíóóóóór avião que aterrou neste aeroporto global, que é afinal o mundo, mas a ver se foram falar dela?
Pois não foram não. Foram falar do branquinho tadinho, que até descobriu uma doença nova que ninguém conhecia. Pois é! Por causa dessas e doutras é que as gaijas anda tudo convencido que é ter o cabelo ao espanador que fica bem! Basta ver o interesse do mundo no Michael e o desprezo pela Farrah!. E nem era preciso ir tão longe: basta ver a diferença entre uma Farrah Fawcet com os pés para a cova toda comida pelo cancro e uma Bárbara Guimarães, para perceber que os cabeleireiros afinal, além de panascas percebem do negócio, que esta de convencer o gajedo a pagar fortunas para alisar o cabelo, dá menos chatice que ter que trabalhar sério. É o que dá não haver, purexemplo, uns MTvs awards ou uns Metallica do cabeleirismo. A qualidade é uma coisa, aquilo que a panascagem faz com o secador ao gajedo é outra que pode ou não coincidir!

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