quinta-feira, março 31, 2005

 

O DN diz que cada vez há mais!

Diário de notícias de 29-3-5 explica que todos os dias há mais blogues na Internet.
Segue para comparar os blogues e a comunicação social.
Continua a explicar que a maior parte dos blogues não são grande coisa.
E mais uma data de gaijos a explicar desde que “não perco tempo com isso” até à credibilidade que se perde o anonimato, passando por considerandos sobre o poder de fiscalização dos blogues sobre a comunicação social.
Ora alguns bloggers, com certeza mais ocupados que eu, não comentarão.
Outros, com certeza mais esclarecidos que eu comentarão, atirando-se aos arames.
Sobre a reportagem em si, faz-me lembrar uma amigo meu, virando-se para um casal de crença feminina e direcção homossexual: “minhas senhoras, tenham propósitos!” (o que lhe valeu um bofetão! Kas gaijas eram umas senhoras)
Ora com a quantidade de novos gaijos a escrever todos os dias novas merdas, é muito difícil que mais que, vá lá, 1%, sejam elegíveis como;
1) Inteligentes
2) Inteligíveis
3) Razoáveis
4) Socialmente conscientes
E ainda mais difícil será, depois de três ou quatro posts, mesmo os que começam por se enquadrar nessas características, as manterem!

Por mim, pelo que me toca, podem ir à fava, porque inteligente é coisa que nunca fui, inteligível é coisa que nunca comuniquei, razoabilidade, um mal de que nunca sofri e consciência social é para quem trabalha na segurança social (que tá lixado, pois tá, porque não paga reformas) e acresce que credibilidade vai muito para além dos meus objectivos.

Aliás, tenho que notar, depois de uns ruanitos caminantes tomados ao fresco da noite, que o Diário de Notícias é um diário, e ninguém espera que TODOS os artigos sejam grande coisa.
E basta ver ontem a TVI, um puto a levar três tiros no trânsito, uma discussão sobre se o novo código de estrada é feito para atacar os que causam acidentes ou os que infringem, e a Manelinha das bocas ali a rir e a tresrir, como de costume durante o chorrilho habitual de desgraças e... A_L_T_O L_Á!!!!.
O Miguel Sousa Tavares até pode ter tido algum jeito naquilo que disse.
Tenho desde já que dizer que, pessoalmente, não gosto muito do gaijo, mais caceteiro do verbo televisivo que propriamente dito comentador ou jornalista, mas aquela análise vale a pena. Parece estar com jeito, apesar do papel de caceteiro de apoio à Manelinha. Aliás ele sempre gostou de fazer duetos com gaijas quase boas e quase giras, mas que falhavam os dois pontos, por muito pouco (basta ver o dueto televisivo com a Paulinha aqui à uns anos).

Mas tudo isto para dizer que ´BVIAMENTE que não, que a maior parte dos artigos em blogue não vale a pena e, se mesmo em dois órgãos tão proeminentes como o DN e a TVI, esta merda é a merda que é (obviamente em graus diferentes) porque manter a qualidade, com dezenas de artigos por dia é um drama, ‘Tão nos blogues é o que é, ainda por cima quando não temos, não perspectivamos e não queremos a ética e filiação jornalísticos que mantêm na ordem a comunicação social.
Kéçdzer, se essa de ser o controlador do quinto poder pegar, e se der dinheiro, o tascalhão desde já alinha, informando que os proventos irão para a nobre actividade de me manter trêbado, ao estilo a que conto habituar-me. Mas nesse caso, quero ser eu a fiscalizar do cumprimento das 4 condições acima na TVI.

Pensando bem, não quero não.

Bem ajam.


quarta-feira, março 16, 2005

 

É TV Cabo e a Net Cabo ao ataque vivós gaijos

Pois é, no princípio do ano apareceu lá em casa um senhor da TVCABO da TV Cabo, devidamente identificado, a oferecer-me a Net Cabo.
Té expliquei ao gaijo que não, que não valia a pena, que era demais, que já tenho um bom acesso e o caneco.
O Gaijo nem teve de modas, "olhe, o primeiro mês não paga nada, a activação não tem custos" e mais o caraças a três. E eu percebo que a malta que anda na rua tem objectivos de vendas e lá aceitei experimentar. Grossa asneira.
À uma porque NÃO experimentei, o quick modem ou lá como é que o ZZZZT laranjinha se chama ficou a um lado, à espera do fim do mês.
Às duas porque no fim do mês quando telefonei a dizer que não queria o serviço, me explicaram que afinal era 25 da aderência, mais 14 do quick coiso, mais 37 do servicinho. E PIIIIIMBA, é assim que se fazem destas.
Por acaso atrasei-me e fui pagar directamente a uma das lojas dos gaijos (note-se que têm 3 balcões, em que dois funcionam e o terceiro é para uma gaija, a meio caminho de boa, estar sentada) , e o funcionário, quando me conseguiu atender, pôs uma cara de quem conhece o problema. Claro que perguntei se isto era natural e o gaijo lá suspirou que sim. Parece que a rapaziada das vendas da Net Cabo tem que cumprir objectivos. E Só até dia 15 é que posso reclamar, se não cai outro. Que reclame, que reclame e que espere pela resposta.
Ora é o que estou a fazer.
Porreiro estas merdas de monopolio de facto não é?

sábado, março 12, 2005

 

A mania dos gaijos

É chato como o caraças, mas é um hábito muito nosso. Toda a malta faz uma coisa como toda a gente a faz, porque é assim que se faz, mas não se aplica a eles.
É muito português. Se não note-se: toda a malta que anda na estrada, MAS TODA A MALTA, fala dos limites de velocidade e que devem ser cumpridos, MAS TODA A malta os desrespeita e não há uma alminha que advogue o aumento dos limites, ou a abolição dos mesmos por ser uma parvoíce, que toda a malta desrespeita, que basta andar na rua e ver (“eu não xou guarda e fará o favor de se retirar do Tascalhão que estamos fechados para a costumeira limpeza”... “de quê?.. “ora do Tascalhão, onde quem cá está cumpre a lei”).
Mas não é grave, dá umas lérias ao Ministério da Administração Interna em multas e mais dia, menos dia a coisa volta a acalmar e lá voltamos todos a deixar de reclamar com as multas e auto stops para reclamar com os desgraçados dos animais que ultrapassam os limites, diferentes de nós que passamos os limites porque evidentemente sabemos o que andamos a fazer.
E por isto a fobia radáristica da BT nem é grave, mas o que me lixa realmente é que queimei a língua.
Ma Merda isto. Queimei a língua porque, apesar de ninguém beber o café a escaldar, apesar de toda a malta do deixar arrefecer, a maior parte dos energúmenos que está atrás de balcão de casas mais finas que o Tascalhão, onde não há nada sem álcool até os copos se lavam com bagaço e gin, tem por mania escaldar a bica.
E os grunhos ignorantes dos clientes deles acham bem e fingem que apreciam, com aquele descanso que é casual ao indígena cá da terra que, não sabendo bem as regras de etiqueta, é ignorante de mais para as perguntar. Leiam o livro da Paula Bobone, ó que caraças!
Não vale a pena, a bica não tem que ter chávena escaldada EXCEPTO no caso de existirem sérias dúvidas sobre a limpeza da chávena, mas aí é só mudar de tasca que estes gaijos alinham todos pelo mesmo preço. E é por cretinices destas que a produtividade deste país anda na rua da amargura que anda, que até tem que ser discutida em São bento, porque primeiro a malta acha que pode dispor de tempo para esperar que a bica em chávena aquecida arrefeça (aliás, primeiro arrefece a chávena e depois a merda da bica) para aí num quarto de hora.
Depois porque alguém tem que pagar a electricidade gasta, que é chato porque a electricidade é praí das únicas facturas que os canhurros hoteleiros, como o sevandija que me serviu a bica, apresentam, o que significa mais um CUSTO numa actividade onde não há facturas de vendas, o que dá PREJUÍZO e significa que mais uma vez, quem paga é esse amigo de longa data do Zé Barroso, o Zé da Maria AKA Zé pagante e, em terceiro porque da mais malcheirosa rebimbalha ao mais médio alto restaurante, o preço da bica não varia, o que mostra uma economia bastante parva e incapaz de fazer face tanto ao leste como ao oeste.

E evidentemente, ter um país onde a malta mutila o cliente, só pelo prazer de mostrar que tem um serviço para conhecedores, isso atão é que nem se fala.

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