domingo, setembro 26, 2004

 

Não é justo não senhora, mas é assim

A desgraçada da repórter da SIC a olhar para uma iraquiana e perguntar "Have you ever been kissed by a boy?" e a moça, que parece um cavalo (um cavalo dentro de uma burca tipo saco de batatas) responde a medo "no…", para logo a seguir podermos observar a reporter (com cara de ponei) que, envergando um traje tipo Xerazade, fala das privações das mulheres iraquianas.
Ora se a outra tem olhado para ela e dado uma resposta tipo:
"Nã filha, tó me a guadari", não ficava tão longe como isso tudo da mulher portuguesa 13 anos de à 20 anos.
E perdeu-se uma bela resposta. E a dita da repórter escusava depois de andar pela ondas aéreas a falar da opressão da mulher iraquiana como se fosse direito e dever de cada gaija andar a levar com ele todos os très quinze dias, porque não é. Basta olhar para ela, vestida de Xerazade escondida lá no bazar para não ser apedrejada com as outras desavergonhadas, mas ver bem a cara da senhora, para perceber que não é. Nem no semi novo Irão, nem cá.
Nem a madame tem o direito de levar com ele regularmente (e, com essa voz é duvidoso que se aconchegue, mesmo vestida de ouro sobre vermelho ) nem a gente a obrigação de ouvir os seus devaneios na TV, que é feita para a malta descansar a cabeça. Façam como nas notícias da TVI que têm morenas horríveis a fazer de loiras burras, mas que pelo menos mostram que tentam ter piada, vale pelo esforço com o caraças! Aquilo é que é show TV.
Então anda cá um gajo, a ver andar esta malta toda, e as gaijas, à quarenta anos a dizer que são como os gajos, e depois não querem lá ver que não acham que não têm de se dar ao trabalho de engatar.
Pois não tem o direito ao aconchegozito, não senhora, como não tem o direito a ser inteligente, que não é preciso óbviamente para ser jornalista. A ver se a moça dos olhos verdes não tinha desaparecido de circulação com a actividade toda que tinha. Agora, se eu vir a coitada da iraquiana do saco de batatas, aquilo que lhe explico é que ela de facto tem, é o direito de pregar duas marretadas na próxima desgraçada que for lá gozar com a cara dela, afinal andou-se a lutar no Iraque, para quê?
Trucidaram- se prisioneiros de guerra, desiquilibrou- se o mercado pertolífero (ok, não foi só, mas a intenção é que conta) para quê, se não pelo jovial direito de uma nativa poder pregar um par de berlaitadas numa camone qualquer que se faz de esperta, sem causar mal estar internacional? Aliás depois são legalmente julgada e a ocidental é condenada.

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