terça-feira, julho 12, 2005

 

Atão vamos lavar a cara ao Tascalhão. A malta diz que isto devia ser uma tasca fina, onde se seguisse alguns preceitos:
1. se falasse com propérios
2. não se fumasse
3. se bebesse pouco e bebidas finas
4. se lavasse os urinóis todos os dois ou três fins de semana
5. se lavasse as canecas com a mesma regularidade que os urinóis
6. se fizesse descontos e fiado
7. se fosse um bocadito de esquerda
8. se levasse de vez em quando no cú (ou pelo menos dissesse que era bom, ou no mínimo não se fosse contra)
9. se escrevesse coisas que a malta quisesse ler
10. se condenasse as bebedeiras homéricas contínuas e regulares
11. não se comentasse gaijas com tanto à vontade
12. se dissesse bem dos gaijos de quem é suposto dizer-se bem e mal dos gaijos de quem é moda dizer mal
13. se tivesse a televisãozita desligada
14. se escrevesse regularmente


1. Tentaremos desde já cumprir este preceito de edificação da língua portuguesa, elevando o diálogo, se não nos for possível no conteúdo, pois são muitos anos de idiotices para mudar de repente apesar de os preceitos abaixo deverem ajudar, pelo menos na forma, tornando o ambiente mais limpo
2. estamos de acordo é um vício nojento, só ganza ou erva e à porta, que assim não metem o gerente na Ramona. Aproveitamos ainda, em época em que não é bem dizer mal da subida dos impostos (aparentemente apenas para continuar a pagar o despesismo público), para avisar que 10% da ganza e da erva ficarão retidos atrás do balcão, para fazer face a eventuais necessidades medicinais da gerência. Em relação a tabaco não calibrado pensamos que, no espírito do tascalhão, deveria ser ressuscitado esse monstro sagrado da portugalidade: O MataRatos. Português Suave e SG Gigante são as duas outras marcas que podem ser cá fumadas. Prometemos no entanto abrir a porta para gerar uma pequena corrente de ar quando o ambiente estiver seboso demais com o fumo
3. Fregueses que queiram beber Safari e Campari estão à vontade para aparecer. Eu é mais Bagaço e Whisky. Aliás a malta vai fazer o esforço de passar a beber por caneca em vez de balde mas, e isto em tom de abnegação pela situação nacional, DEPOIS DE A SECA PASSAR é que consideraremos políticas deste cariz Aliás os pontos 4 e 5 estão também intimamente ligados com esta situação.
4. Estamos à espera. Pusemos um anúncio na bolsa de emprego à procura de funcionário para esta função. Assunto pendente até à contratação e fim da seca
5. Será o funcionário mencionado na alínea anterior.
6. Isso é que eles não sabem mas aprendemos com um gestor de marketing hoteleiro “By simply doing away with outmoded concepts like paying, I’ve created a veritable heaven on earth”. Aliás, gerente mesmo, pois trabalhava por conta de outrem. Nós aqui seguimos essa política.
7. Tamos de acordo. Viva TVI.
8. Pá, aqui é que custa. Não gostamos, não levamos, não queremos experimentar, achamos que a única coisa que faz é rasgar o cú. Claro que não condenamos vivamente o acto da sodomia, pois deixaríamos instituições públicas altamente ofendidas. Da nossa forma de ver, cada qual o mete onde pode e o deixam e quer, mas que dói, só quem nunca teve que cagar um caroço de pêssego é que acha que não dói. E cá dentro pelo menos temos uma política de não discriminação sexual. A malta não pode ir aos fagotes da malta no tascalhão ou seja,
· Não se lava a boca a outrém
· Não se fode
· Não se faz broche nem minete
· Não se enraba
· Não se apalpa gaijos
Pronto, para isso é que há casas de banho e até as dividimos: Paneleiros nas casas de banho dos homens e o resto da maralha nas outras. Em relação ao ponto 2, proibimos também a coca na casa de banho. Terá que ser na escola (recomendamos www.ouguela.blogspot.com, por exemplo ou daescola.blogspot.com/)
9. Aqui vai custar mais. Prometo de futuro escrever sobre política e futebol e a quinta, se voltar a haver
10. Claro que não podemos seguir todos os preceitos. A tasca irá enfinando, não se fica fino em dois dias.
11. Não podemos falar de gaijas? Isso é que lixa a malta. Não pode ser tão “cu”, “pernas” e“mamas” tá fora? Não sei se é possível. Até porque na TVI se fala. Atão e não podemos comentar a cena de fufaria da Arlinda no fim da quinta a cantar e dançar com as mamas da outra gaija? Até porque é, provavelmente, o contributo mais significativo até hoje da TVI para a cultura portuguesa, tipo fufa boa e bem vestida (a morena) também é cultura”
12. Pois olhem, o gaijo quinou. Agora que o cavalo branco morreu, o galinho de poleiro do bloco de esquerda ficou de fora e já podemos dizer mal dele. Filha da puuuuuuuuuta do demagogo. E já agora o outro, se era tão honesto, tão honesto, tão honesto, porque é que precisava de receber guito de “um país amigo” hummmmm? Digam lá. E já agora, que tamos em velharias, alguém reparou que, em 75 o bochechas pai (Dr. Mário Alberto Soares) era a favor da auto gestão? E que achava escandaloso perdas de 50.000 Cts em empresas públicas. E já que estamos a falar do famoso debate do “olhe que não Dr.” Porque é que o Letria estava a conduzir a entrevista mais ou menos bem até ao outro gaijo sair e a pergunta seguinte, depois de ele voltar foi para queimar o bochechas? Que eu sempre gostei de molejas, mas aquilo foi evidente demais. E agora, filhas da putas dos gregos, que ainda não se disse mal suficiente desses cabrões desde o Euro.
13. Aqui tou a favor porque interrompe as conversas proteladas.

1. (revisto) Vão prá puta cus pariu. Isto é um tascalhão à antiga. É meu e só para mim. Sou comos gaijos da revista à portuguesa: Posso morrer mas é pelo meu caminho e ainda vou a dizer que “querem acabar com a revista!” qué para ver se me ouvem.

Tascas finas é o que não falta por aí. Tascas há poucas. Tascalhão, só meu só há este. E se me derem outro, vai ser igual. Já agora porque é que isto havia de ser uma tasca fina? Para cá entrarem gaijas boas? Para me aumentarem os impostos? A malta vai ou Maxime ou ao Avião e, sobre os impostos, não subissem o IVA e eu não comprava o tinto em Espanha em vez do Continente. E faço notar que o 14 não merece que se escreva sobre ele.


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