domingo, julho 24, 2005

 

Merda de filmes



1) Romassanta:
O pior filme de sempre, uma pseudo alucinação, uma viagem ao subconsciente mais falso de um realizador sem nada para fazer e que está tão zangado com a mão direita, que nem a canhota o alivia para evitar figuras destas.
A Maior cretinice que tenho visto, sobre uns manos que tinham a mania que eram lobisomens e, então, um deles andava por aí a comer gaijas para depois as matar e as comer com o outro (toda a malta percebeu o trocadilho vulgar, do “comeu”) e que acaba por não ser morto porque é louco. Mal feito, mal filmado, mal explicado. Um bocadito como os incêndios.
2) Blueberry:
Mau todos os dias da semana. Ao nível de um Romasanta. Não há nada que os salve aos dois.
Feito para gastar dinheiro. Uma merda psico misticó western em que nem o desgraçado do Michael Madsen salva aquela merda.
Devia ser proibido escrever guiões charrado.
3) Imaginary Heroes:
Nem a Sigourney salva isto. É a história de uma família de agarradinhos dos cornos que tem como vizinhos outra família de agarradinhos dos cornos.
A Mãe, comeu o marido da vizinha, anda zangada com o marido, fuma charros, engata putos mais novos que acaba por não comer (vá-se lá perceber) e vai dentro. O irmão mais velho mata-se, depois de avisar o mais novo e ele cagar nisso, o mais novo e o vizinho fumam charros, metem ácidos e, numa cena que deve ser aclamadíssima pela crítica, beijam-se e prontos.
O agarradinho dos cornos do pai é parvo e tenta ser homeless, mas nem isso consegue. Acaba tudo junto a ver um concerto do irmão mais novo (menos o irmão mais velho).
4) Closer:
Um par de casais à procura de uma boa foda. E de um bom par de estalos. Outro exemplo neurótico de um charrado enamorado do próprio pensamento.
Do Janado do autor, ao atrofiado do produtor passando pelos agarradinhos dos cornos dos actores e pelo reçaibiado do realizador, deviam mesmo ser apresentados às delícias do submarino a litro. Isto poderia evitar disparates como este filme.
Já agora nem a Júlia Roberts é uma gaija interessante quando sorri, nem a Natalie Portman é boa NEM QUANDO FAZ A ESPARRAGATA.
5) Gilgi (do parvo do realizador de Meet Joe Black e Scent of a woman que são outras baboseiras na mesma linha mas não vale a pena bater em filmes de 1992):
Ben Afleck, supostamente cobrador de um mafioso, é suposto de ir raptar um irmão atrasado mental de um promotor público de LA, para fazer chantagem porque um amigo do mafioso vai ser acusado pelo promotor.
Depois de raptar o gaijo, aparece-lhe uma gaija óptima à porta a dizer que é vizinha e a pedir para entrar para usar o telefone. Quando ele a deixa entrar ela (Jay Lo) explica que afinal é assassina profissional e que foi contratada para o ajudar a guardar o atrasado porque ele é incompetente.
Mais tarde explica-lhe que é fufa e, durante uma sessão de alongamentos da gaija, põe-se a comparar (extensiva e exaustivamente) as vantagens do caralho e da cona (só em conversa, claro). Nisto entra o Christopher Walken, a fazer de polícia mau e duro, pelo apartamento numa cena que ninguém percebe, pois não tem seguimento nem ele aparece mais. E, um bocadinho depois, a namorada da assassina fufa que faz uma cena de ciúmes, pergunta se não vão todos para a cama e corta os pulsos, numa cena em que eu tive uma quebra de tensão. Ao chegarem ao hospital, telefona o mafioso a dizer que o promotor tá-se a cagar no irmão, para eles mandarem um dedo do parvo. Eles já são amiguinhos do irmão (depois de uma cena em que o puto diz que quer ir a “Baywatch, porque é onde o SEXO acontece”) e o Gigli (que se lê “Chili”) corta o polegar de um morto na morgue do hospital com uma faca de plástico, e envia-a ao promotor. Cena seguinte, são chamados a casa do mafioso. O amigo de LA (Al Pacino) está lá, faz um discurso, pergunta ao mafioso se que ir para a faculdade de medicina e despacha-o para lá como cadáver com um tiro no meio dos cornos, para depois explicar a parvoíce de tentar enviar um dedo falso num país onde já se lêem impressões digitais à 200 anos.
O Ben e a Jay são mandados despachar o parvo e deixam-no no elenco do Baywatch e depois de alguns vai e não vai, lá seguem juntos. Também há uma cena, no meio do filme em que se começam a comer e ela olha para ele, aponta para um bocadinho abaixo das pernas, abre as pernas e começa a abanar tipo “mama aí”. Este filme também vai estar na lista dos melhores se alguma vez a fizer, porque, como toda a gente que o viu, não sei se é uma merda se uma obra de arte.
6) A dirty shame:
Se tiver que escolher, vale mais a pena mandar uma martelada no pé que ver isto.
Não é um filme sobre sexo
Não é uma comédia
Não é um filme sobre a polarização da sociedade americana.
MAMERDA, é o que isto é.
E ainda teve 6 produtores executivos
0) Grande campeão
Uns tempos depois de escrever este artigo levei nos cornos com uma merda que se chama, em português "A Sombra do Assassino" (em inglês não se chama nada, por que se chamar, ele é capaz de vir)
Resumindo, a Hellen Mirren fez de gaija seca e velha em "The Queen" e resolveu que tinha que ter outra imagem. O Cuba Gooding JR resolveu que, desse por onde desse, havia de ir aos fagotes a uma branca tipo aristocrático. Foram juntos à esquina por uma personagem chamada Lee Daniels, que já tinha realizado outra parvoíce, menos evidente mas com pretensões da mesma magnitude, que foi o Monster's Ball, e então pelo que eu percebi enquanto vi o filme:
Toda a malta vai fodendo homéricamente da seguinte forma:
A Hellen Mirren fode o pai do CGoodingJR, que o tenta matar e ela mata-o. Depois educa-o como assassino e, quando ele cresce, fode-o a ele, até que dá por ela fodida com um cancro e, além de continuar a ir aos fagotes ao puto, vai funando ganzas como quem bebe água. O rapaz vai mandando umas na velha. Visto que a profissão dos dois é, como era a do falecido gooding SR, assassínio, vão matando gente.
Entra em cena um caramelo porreiro que é chefe de uma gangue. Numa cena inovadora, num snooker, deita um dos anormais que trabalha com ele numa mesa de snooker e espeta-lhe com uma bola dentro da boca. O desgraçado tinha andado a explicar que tinha comido a mulher do patrão. Depois de muita conversa (para a qual teve que tirar a bola), volta a pôr a bola na boca do gaijo e tira-a com o taco de snooker pelo cu, antes de matar o gaijo. Depois manda matar a mulher, grávida de 8 meses, porque nunca há de ter confiança nela. Vai a casa e, noutra cena de ABSOLUTA INOVAÇÃO, manda uma foda na mulher (a mesma que está grávida de 8 meses).
A branca velha e o preto estúpido são contratados para matar a mulher. Quando chegam a Hellen, que vinha da Raínha a ver morrer noras, tem pena deles, salva-os, diz que os matou e recebe o dinheiro.
Levam a míúda e ela entra em trabalho de parto. Chamam o médico do crime, que é um puto que está a estudar para médico. Na altura em que chamam o puto ele está na cama com um monte de banha de cor castanha, que depois se descobre ser uma gaija sensível que fuma crack (nem a inovação psico sexo apócalíptica da realização consegue mostrar uma foda nesta gaija). O médico vai ter com eles e faz o parto.
Passam a viver como avó, mãe, bébé e tio até que a avó morre a foder com o tio, que a mata para ela não sofrer (e é patente que não foram ver o filme do Clint Eastwood sobre eutanásia, para aprenderem a fazer cimena), e depois enterra-a nu. As coisas continuam com o desgraçado do Cuba Gooding a matar gente para sustentar a casa e, a partir de uma certa altura a envolver-se (à canzana) com a mãe do puto.
Os anos vão passando (literalmente) e o puto crescendo, o preto matando, assim como o mafioso, que tem uma cena num clube a foder uma puta, em que a gerente se vai queixar ao assistente dele. O mafioso(Stephen Dorf) vem de lá com a pila semi tesa a abanar, dá um tiro na gerente e diz ao capanga que já lhe explicou que não quer barulho enquanto fode. De castigo dá-lhe um tiro no pé e chama o médico do crime.
O médico acorda, diz à namorada que largue o cachimbo do crack e vai coser o pé do outro gaijo.
Dias depois vemos o médico, que já acabou o curso, numa cliníca própria, de ginécologia, a ser apanhado pela agarrada da namorada a comer as partes intímas da cliente. A namorada vai directa ao mafioso e explica-lhe que toda a gente lhe mentiu e que o filho está vivo. A lenga-lenga continua e o mafioso vai matar toda a malta numa cena de uma dureza desnecessária, mas que em nada se compara à desgraçada ideia de dar uma tacada numa bola de snooker pelo cú de um gaijo, e acaba morto pelo filho.

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