segunda-feira, maio 06, 2013

 

PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE, EM 14 PASSOS


O Tascalhão acabou
O Tascalhão acabou e tá morto.
Acabou, tá morto e enterrado.
Acabou, tá morto e enterrado e aquela coisa, que não sabemos com se chama, mas que consiste em pôr os ossos num sítio mais pequeno para poupar espaço (até o blogspot nos trata de maneira diferente).
Por isso, quando nos perguntaram se o artigo abaixo vinha daqui, respondemos que "não".

Sorry, não. Declinamos a culpa.
No tascalhão ninguém está em estado de escrever nada, já vai para 3 anos...
Foi uma época, agora 'cabou.
De qualquer maneira, e em nome da gerência, somos a dizer que
1) Nunca metemos o Sócrates e o Passos no mesmo saco
2) Somos contra uma visão penínsulo-atlantista porque de facto seria ingerível, há-a uma porque, dos pirineus ao Paraná ninguém se entendia, há-as duas, não misturamos brasileiras com mais nada, muito menos espanholas, que nem pelo Sporting sabem torcer e, há-as três porque, se do Brasil ainda importávamos cachaça para dar caipirinhas aos gaijos da esquerda beneton (vulgo, gays) quando nos visitavam, de Espanha é que não havia nada decente que se pudesse pedir para beber. 
3) nunca escrevemos pela piada que dá, nem pelo som da nossa vóz, nem pelo prazer de nos lermos a nós próprios. Fizémo-lo sempre com o mais apurado sentido de dever patriótico, pelo que o artigo de opinião abaixo não poderia ter saído daqui (poder, até podia, mas não admitíamos)
4) Mas temos pena de não nos termos lembrado de uma destas.



PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE, EM 14 PASSOS:

Passo 1:

Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates e o Coelho.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A indústria têxtil portuguesa é revitalizada.
A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Coelho.

Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates e o Coelho.
A malta não aceita.

Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco.
A malta mantem-se firme e não aceita.

Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha.
A contrapartida é termos que voltar a ficar com o Sócrates e o Coelho.
A malta arma-se em difícil mas aceita.

Passo 6:
Damos a independência ao País Basco.
A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates e o Coelho.
A malta da ETA pensa que podem bem com eles e aceitam sem hesitar.
Sem o Sócrates e o Coelho Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.

Passo 7:
Afinal a ETA não aguenta o Sócrates e o Coelho, e o País Basco pede para se tornar território português.
A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estarem lá o Sócrates e o Coelho).

Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil.
Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates e o Coelho.


 Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa.
A malta aceita e manda o Sócrates e o Coelho para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.

Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses, Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!

Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.

Passo 12:
 Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.



 Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico.

Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.

Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com a Al Queda, mas a maltaameaça enviar-lhes o Sócrates ou o Coelho e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!



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